INTEGRANTES

O Coletivo Terra em Cena é uma articulação de coletivos de teatro e audiovisual que atuam em comunidades da reforma agrária e quilombolas e em meio urbano. É composto por professores universitários da UnB e da UFPI, e da rede pública do DF, por estudantes das Licenciaturas em Educação do Campo da UnB e da UFPI/Campus de Bom Jesus e por militantes de movimentos sociais do campo e da cidade. O Terra em Cena se configura como programa de extensão da UnB, com projetos de extensão articulados na UnB e na UFPI, e como grupo de pesquisa cadastrado no diretório de grupos do Cnpq. Um dos projetos é a Escola de Teatro Político e Vídeo Popular do DF (ETPVP-DF) que integra a Rede de Escolas de Teatro e Vídeo Político e Popular Nuestra America.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Protocolo de aula - Lucinete do Carmo de Paula Rocha


Universidade de Brasília – UNB/FUP
Licenciatura em Educação do Campo – LEdoC
Disciplina Arte e Sociedade-Teatro
Professor Rafael Litivin Villas Boas
Educanda Lucinete do Carmo de Paula Rocha
Comunidade Assentamento Virgilândia (Formosa- Go)

Protocolo – aula do dia 26 de novembro de 2012


O Teatro do Oprimido vem sendo percebido como forma de linguagem em diversos aspectos, por isso é importante que nós, no papel de educadores, possamos identificar que proposta escolar podemos desenvolver por meio do teatro nas nossas escolas de inserção. Para isso, precisamos estar seguros do conjunto de exercicíos e técnicas teatrais que objetivamos desenvolver com nossos educandos e com a comunidade.
É interessante mostrar que por meio de peças temos a oportunidade de colocarmos ao púlblico os conflitos encontrados nas nossas realidades e as possibilidades de mudanças por meio do fórum que consequentemente geram debates sobre as situações colocadas, levantando estratégias, questionando os acontecimentos, as opressões e as discriminações.
Trabalhar o teatro político nas escolas é uma tarefa desafiadora, devido aos costumes colocados e a visão de teatro que a burguesia expõe para a sociedade, entretanto é um trabalho produtivo que traz novas relações e produção de conhecimento no coletivo.
Lucinete do Carmo de Paula Rocha

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Adaptação da Brigada Semeadores e do TERRAemCENA da peça "Mutirão em Novo Sol" (de Nelson Xavier, Augusto Boal, Hamilton Trevisan, Modesto Carone, Benedito M . Araújo)





Intervenção cênica a partir de MUTIRÃO EM NOVO SOL (peça de Nelson Xavier, Augusto Boal, Hamilton Trevisan, Modesto Carone, Benedito M . Araújo)  - Brigada Semeadores e TERRAemCENA

Distrito Federal – 2011/2012



Personagens:

Representante do Governo
Juiz
Porfírio
Roque
Baiano
Lavrador@s
Honório



Cenários:

Tribunal
Campo (Assembléia)




Foto de César Ramos (Contag)
  http://www.flickr.com/search/?q=C%C3%A9sar%20Ramos%20Contag



quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A produção teatral e audiovisual do assentamento Virgilândia: produção simbólica, mediação e formação



       Quais problemas existem em um assentamento da reforma agrária? Quais relações existem entre os problemas ambientais, os econômicos e os sociais? São interdependentes? São conseqüências das mesmas causas? Qual o futuro da reforma agrária num território cercado pelo agronegócio, pelo monocultivo da cana, que degrada o solo, em que as represas das fazendas esgotam os córregos que passam pelo assentamento? Qual a posição do poder público diante do cerco dos grandes sobre os pequenos produtores? Como era a vida e a organização social das famílias na época do acampamento, e como é hoje?


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Peça LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA, dia 23/10/12 (Terça), na FUP



Coletivo de Teatro Arte e Cultura em Movimento

Apresenta a peça
LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA


Local: Teatro do prédio novo (UAC) do Campus de Planaltina da UnB
Data: 23/10/201 2 (terça-feira)
Horário: 18h


domingo, 21 de outubro de 2012

Encontro Unitário de Trabalhadores, Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas

Companheiras e companheiros,

No dia 21 de agosto de 2012 ocorreu um momento marcante, o encontro de dois tempos históricos da produção do Teatro Político brasileiro. No Encontro Unitário Trabalhadores e Trabalhadoras dos Povos do Campo, das Águas e das Florestas, após 52 anos do primeiro encontro nacional de camponeses do Brasil, foi reapresentada uma versão adaptada da peça Mutirão em Novo Sol, escrita por Nelson Xavier, Augusto Boal, Modesto Carone, Hamilton Trevisan e Benedito Araújo.

O elenco foi composto pelo núcleo da Brigada Semeadores (MST-DF/E), com participação de atrizes do elenco do Coletivo TERRAemCENA, do campus de Planaltina da UnB, de estudantes do curso de Agroecologia do Instituto Federal de Brasília e de militantes do MST/MS e do MST-SE.

Seminário Conexões entre Campo e Cidade 2

Mesa Produção Simbólica e Contra-Hegemonia
(Cecília T. Boal, João Batista, Paíque e Felipe Canova)


domingo, 26 de agosto de 2012

Contra quê? Contra quem?


Contra quê? Contra quem? é uma peça que intercala cenas de agitação e propaganda e de Teatro Fórum, construída coletivamente, a partir da pesquisa do grupo a respeito da luta dos movimentos sociais do campo e do intenso debate e estudo gerado pela peça Mutirão em Novo Sol, adaptando dessa obra uma cena de assembleia de trabalhador@s camponês@s:

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Entrega mística dos instrumentos musicais zabumba, caxixi e triângulo por Pau Pereira e Nômade

Entrega mística de instrumentos musicais (zabumba, caxixi e triângulo), por Pau Pereira e Nômade

(Pau Pereira – Prof. SEEDF - Projeto Pau Pereira/ Bicho Serrador/ ABCerrado)




quarta-feira, 30 de maio de 2012

OFICINA ABERTA DE TEATRO POLÍTICO (Atividade de GREVE)





OFICINA ABERTA DE TEATRO POLÍTICO (Atividade de GREVE)




Data: às sextas-feiras de 8h30 às 12h* / 1ª reunião no dia 01 de junho

Local: Laboratório de Artes da FUP (UnB Planaltina)


* dia e horário podem mudar conforme dinâmica dos atos locais e nacionais da greve



sábado, 26 de maio de 2012

Protocolo - Mutirão em Novo Sol (Gideão Gomes Pereira)


Universidade de Brasília-UNB
Faculdade de Planaltina-FUP


CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO LEDOC II
TURMA: ANDRÉIA PEREIRA DOS SANTOS
DOCENTES: Rafael Villas Bôas, e Rayssa Aguiar
EDUCANDO: Gideão Gomes Pereira
Matricula: 10/65360




PROTOCOLO
Mutirão em Novo Sol






                                    Formosa, 05 de janeiro de 2011.
                                                                                                                    
Mutirão em Novo Sol

           Na peça encontramos uma luta de classe a qual a sociedade tem enfrentado constantemente. O que está em jogo é a classe trabalhadora contra os grandes latifúndios, os trabalhadores lutando por um pedaço de terra, enquanto a burguesia luta por ter cada vez mais o domínio de terras. A luta que é demonstrada na peça pelos trabalhadores, não é diferente das que hoje são enfrentadas pelos militantes trabalhadores dos movimentos sociais em prol da terra, a ponto de muitos já terem perdido suas vidas.

Manifesto pela VIDA - Protocolo de Adriana Fernandes


Universidade de Brasília –UnB                                
Faculdade de Planaltina/FUP
Curso de graduação: Licenciatura em Educação do Campo    
Turma 2: Andréia Pereira dos Santos
Componente curricular: Arte e Sociedade 2
Trabalho: Protocolo de “Mutirão em Novo Sol”
Educador: Rafael Villas Boas
Educanda: Adriana Fernandes Souza                  Matrícula: 08/54093
Data: Período do 5º Tempo Comunidade 05 de outubro de 2010 a maio/ 2011


Manifesto pela VIDA

            Tentaram negligenciar o direito à Cultura Popular, quando fomos sucumbidos a uma ruptura brutal pelo golpe da ditadura militar em 1964, muitas produções artísticas desapareceram, músicas, no campo das letras várias obras literárias, filmes, documentários, jornais, grupos de teatro, inclusive a primeira peça de teatro político sobre a Questão Agrária, “Mutirão em Novo Sol”, escrita em 1962 por um coletivo de artistas e teatrólogos brasileiros e que fora resgatada em 2008. Essa peça, partindo do olhar ainda na década de sessenta, mostra hoje com tema totalmente atualizado, deixando claro por que “desaparecera”, pois, quem era o alvo das denuncias foram os mesmos apoiaram o golpe. Neste processo hegemônico e como não houvesse um espaço no tempo de quatro décadas, nos tempos atuais são as mesmas condições históricas vividas pelos trabalhadores rurais. Em nome das vozes que brutalmente foram e são caladas, dos sonhos interrompidos nas madrugadas, das lágrimas arrancadas junto com a dor carregada de ausências forçadas, das mulheres vítimas não da vida, mas sim de um sistema patriarcal cruel, em nome dos jovens, crianças e de todos os povos que no contexto geral da questão agrária, foram colocados à margem da vida sendo os excluídos tanto no campo, como nas florestas, os indígenas e quilombolas, façamos o uso da palavra para deixar registrado que:

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Protocolo - Mutirão em novo Sol (Priscila Gomes Pereira)


Universidade de Brasília-UNB
Faculdade de Planaltina-FUP
Licenciatura em Educação do Campo-LEdoC
Turma II: Andréia Pereira dos Santos
Educadores: Rafael Villas Bôas
                       Rayssa Aguiar Borges

Educanda: Priscila Gomes Pereira




Protocolo

Mutirão em novo Sol



Na peça Mutirão em Novo Sol a questão de classe é abordada de maneira bem clara. Mostra de forma explícita o que os governos fazem e quem as leis que eles criam protegem. A arbitrariedade da justiça a favor dos poderosos é evidente do inicio ao final da obra.

Protocolo 1 de Rafael Villas Bôas sobre a peça Mutirão em Novo Sol



Protocolo 1 de Rafael Villas Bôas sobre a peça Mutirão em Novo Sol

Após debate sobre a peça ocorrido no dia 28 de outubro de 2009, com Rayssa e Janderson.

Comentário sobre as características épicas de Mutirão em Novo Sol, consideração sobre duas canções da peça e sugestão de trabalho de cena com as canções:

Protocolo Mutirão em Novo Sol (Paola Pereira)


Protocolo Mutirão em Novo Sol – 27/10/09
Paola Pereira
Brigada Semeadores.

O texto, captura a realidade camponesa com uma temporalidade passado/presente (incrível). Ontem, pré-ditadura e hoje, criminalização, se convergem em mesmo período histórico quando analisamos a conjuntura. Continuamos vivendo a escravidão, a superexploração do trabalho e a concentração da terra.

Focos temáticos:

domingo, 1 de abril de 2012

Mutirão em Novo Sol: Rompendo a Sucessão de Presentes Absolutos


Brigada Semeadores
Encontro dia 28/10/2009
Leitura e discussão da peça Mutirão em Novo Sol

Protocolo

Mutirão em Novo Sol
Rompendo a Sucessão de Presentes Absolutos 

Por Rayssa Aguiar Borges


Umas das características da forma dramática é a seqüência de presentes absolutos. Em cena, só acontece o tempo presente, quando se torna passado, não mais está em cena. Também não há passado e futuro fora da peça, ou seja, fora de um desses presentes absolutos. Em suma, ao drama absoluto só cabem histórias presentes, suas razões não se encontram no passado e suas ações (ou soluções) não se projetam para o futuro.

terça-feira, 20 de março de 2012

Teatro Fórum a partir da peça "Mutirão em Novo Sol" (1962), de Nelson Xavier, Augusto Boal, Hamilton Trevisan, Modesto Carone, Benedito M . Araújo. (TERRAemCENA e Brigada Semeadores - junho de 2011)



Mutirão em Novo Sol: a primeira peça sobre a questão agrária do teatro político brasileiro?
Rafael Villas Bôas

Mutirão em Novo Sol, conhecida também como Julgamento em Novo Sol, é a primeira peça do teatro brasileiro em que a luta camponesa ascende à condição de protagonismo. O meio rural deixa a condição de cenário, e seus personagens abandonam a pitoresca condição de caipiras interioranos, como em peças do século XIX, de autoria de Martins Pena e Arthur Azevedo, ou de personagens secundários de dramas da elite.