INTEGRANTES
O Coletivo Terra em Cena é uma articulação de coletivos de teatro e audiovisual que atuam em comunidades da reforma agrária e quilombolas e em meio urbano. É composto por professores universitários da UnB e da UFPI, e da rede pública do DF, por estudantes das Licenciaturas em Educação do Campo da UnB e da UFPI/Campus de Bom Jesus e por militantes de movimentos sociais do campo e da cidade. O Terra em Cena se configura como programa de extensão da UnB, com projetos de extensão articulados na UnB e na UFPI, e como grupo de pesquisa cadastrado no diretório de grupos do Cnpq. Um dos projetos é a Escola de Teatro Político e Vídeo Popular do DF (ETPVP-DF) que integra a Rede de Escolas de Teatro e Vídeo Político e Popular Nuestra America.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Protocolo de aula - Lucinete do Carmo de Paula Rocha
Universidade de Brasília – UNB/FUP
Licenciatura em Educação do Campo – LEdoC
Disciplina Arte e Sociedade-Teatro
Professor Rafael Litivin Villas Boas
Educanda Lucinete do Carmo de Paula Rocha
Comunidade Assentamento Virgilândia (Formosa- Go)
O Teatro do Oprimido vem sendo percebido como
forma de linguagem em diversos aspectos, por isso é importante que nós, no
papel de educadores, possamos identificar que proposta escolar podemos desenvolver
por meio do teatro nas nossas escolas de inserção. Para isso, precisamos estar
seguros do conjunto de exercicíos e técnicas teatrais que objetivamos
desenvolver com nossos educandos e com a comunidade.
É interessante mostrar que por meio de peças
temos a oportunidade de colocarmos ao púlblico os conflitos encontrados nas
nossas realidades e as possibilidades de mudanças por meio do fórum que
consequentemente geram debates sobre as situações colocadas, levantando estratégias,
questionando os acontecimentos, as opressões e as discriminações.
Trabalhar o teatro político nas escolas é uma
tarefa desafiadora, devido aos costumes colocados e a visão de teatro que a
burguesia expõe para a sociedade, entretanto é um trabalho produtivo que traz
novas relações e produção de conhecimento no coletivo.
Lucinete do Carmo de Paula Rocha
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Adaptação da Brigada Semeadores e do TERRAemCENA da peça "Mutirão em Novo Sol" (de Nelson Xavier, Augusto Boal, Hamilton Trevisan, Modesto Carone, Benedito M . Araújo)
Intervenção cênica a partir de MUTIRÃO
EM NOVO SOL (peça de Nelson Xavier, Augusto Boal, Hamilton
Trevisan, Modesto Carone, Benedito M . Araújo) - Brigada Semeadores e TERRAemCENA
Distrito Federal – 2011/2012
Personagens:
Representante do
Governo
Juiz
Porfírio
Roque
Baiano
Lavrador@s
Honório
Cenários:
Tribunal
Campo (Assembléia)
Foto de César Ramos (Contag)
http://www.flickr.com/search/?q=C%C3%A9sar%20Ramos%20Contag
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
A produção teatral e audiovisual do assentamento Virgilândia: produção simbólica, mediação e formação
Quais problemas existem em um assentamento da reforma agrária? Quais relações existem entre os problemas ambientais, os econômicos e os sociais? São interdependentes? São conseqüências das mesmas causas? Qual o futuro da reforma agrária num território cercado pelo agronegócio, pelo monocultivo da cana, que degrada o solo, em que as represas das fazendas esgotam os córregos que passam pelo assentamento? Qual a posição do poder público diante do cerco dos grandes sobre os pequenos produtores? Como era a vida e a organização social das famílias na época do acampamento, e como é hoje?
terça-feira, 23 de outubro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Peça LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA, dia 23/10/12 (Terça), na FUP
Coletivo de Teatro Arte e Cultura em Movimento
Apresenta a peça
LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA
Local: Teatro do prédio novo (UAC) do Campus de Planaltina da UnB
Data: 23/10/201 2 (terça-feira)
Horário: 18h
domingo, 21 de outubro de 2012
Encontro Unitário de Trabalhadores, Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas
Companheiras e companheiros,
O elenco foi composto pelo núcleo da Brigada Semeadores (MST-DF/E), com participação de atrizes do elenco do Coletivo TERRAemCENA, do campus de Planaltina da UnB, de estudantes do curso de Agroecologia do Instituto Federal de Brasília e de militantes do MST/MS e do MST-SE.
No dia 21 de agosto de 2012 ocorreu um momento
marcante, o encontro de dois tempos históricos da produção do Teatro Político brasileiro.
No Encontro Unitário Trabalhadores e Trabalhadoras dos Povos do Campo, das
Águas e das Florestas, após 52 anos do primeiro encontro nacional de camponeses
do Brasil, foi reapresentada uma versão adaptada da peça Mutirão
em Novo Sol, escrita por Nelson Xavier,
Augusto Boal, Modesto Carone, Hamilton Trevisan e Benedito Araújo.
O elenco foi composto pelo núcleo da Brigada Semeadores (MST-DF/E), com participação de atrizes do elenco do Coletivo TERRAemCENA, do campus de Planaltina da UnB, de estudantes do curso de Agroecologia do Instituto Federal de Brasília e de militantes do MST/MS e do MST-SE.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
Contra quê? Contra quem?
Contra
quê? Contra quem? é uma peça que intercala cenas de agitação e
propaganda e de Teatro Fórum, construída coletivamente, a partir da pesquisa do
grupo a respeito da luta dos movimentos sociais do campo e do intenso debate e
estudo gerado pela peça Mutirão em Novo Sol, adaptando dessa
obra uma cena de assembleia de trabalhador@s camponês@s:
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Entrega mística dos instrumentos musicais zabumba, caxixi e triângulo por Pau Pereira e Nômade
Entrega mística de instrumentos musicais
(zabumba, caxixi e triângulo), por Pau Pereira e Nômade
(Pau
Pereira – Prof. SEEDF - Projeto Pau Pereira/ Bicho Serrador/ ABCerrado)
quarta-feira, 30 de maio de 2012
OFICINA ABERTA DE TEATRO POLÍTICO (Atividade de GREVE)
OFICINA ABERTA DE TEATRO POLÍTICO (Atividade de GREVE)
Data: às sextas-feiras de 8h30 às 12h* / 1ª reunião no dia 01 de junho
Local: Laboratório de Artes da FUP (UnB Planaltina)
* dia e horário podem mudar conforme dinâmica dos atos locais e nacionais da greve
sábado, 26 de maio de 2012
Protocolo - Mutirão em Novo Sol (Gideão Gomes Pereira)
Universidade
de Brasília-UNB
Faculdade
de Planaltina-FUP
CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
LEDOC II
TURMA: ANDRÉIA PEREIRA DOS SANTOS
DOCENTES: Rafael Villas Bôas, e Rayssa Aguiar
EDUCANDO: Gideão Gomes Pereira
Matricula:
10/65360
PROTOCOLO
Mutirão
em Novo Sol
Formosa, 05 de janeiro de 2011.
Mutirão
em Novo Sol
Na peça encontramos uma luta de
classe a qual a sociedade tem enfrentado constantemente. O que está em jogo é a
classe trabalhadora contra os grandes latifúndios, os trabalhadores lutando por
um pedaço de terra, enquanto a burguesia luta por ter cada vez mais o domínio
de terras. A luta que é demonstrada na peça pelos trabalhadores, não é
diferente das que hoje são enfrentadas pelos militantes trabalhadores dos
movimentos sociais em prol da terra, a ponto de muitos já terem perdido suas
vidas.
Manifesto pela VIDA - Protocolo de Adriana Fernandes
Universidade de Brasília –UnB
Faculdade de Planaltina/FUP
Curso de graduação: Licenciatura em
Educação do Campo
Turma 2: Andréia Pereira dos Santos
Componente curricular: Arte e Sociedade
2
Trabalho: Protocolo de “Mutirão em Novo Sol”
Educador: Rafael Villas Boas
Educanda: Adriana Fernandes Souza Matrícula: 08/54093
Data: Período do 5º Tempo Comunidade 05
de outubro de 2010 a
maio/ 2011
Manifesto pela VIDA
Tentaram negligenciar
o direito à Cultura Popular, quando fomos sucumbidos a uma ruptura brutal pelo
golpe da ditadura militar em 1964, muitas produções artísticas desapareceram,
músicas, no campo das letras várias obras literárias, filmes, documentários, jornais,
grupos de teatro, inclusive a primeira peça de teatro político sobre a Questão
Agrária, “Mutirão em Novo Sol”,
escrita em 1962 por um coletivo de artistas e teatrólogos brasileiros e que
fora resgatada em 2008. Essa peça, partindo do olhar ainda na década de
sessenta, mostra hoje com tema totalmente atualizado, deixando claro por que
“desaparecera”, pois, quem era o alvo das denuncias foram os mesmos apoiaram o
golpe. Neste processo hegemônico e como não houvesse um espaço no tempo de
quatro décadas, nos tempos atuais são as mesmas condições históricas vividas
pelos trabalhadores rurais. Em nome das vozes que brutalmente foram e são
caladas, dos sonhos interrompidos nas madrugadas, das lágrimas arrancadas junto
com a dor carregada de ausências forçadas, das mulheres vítimas não da vida, mas
sim de um sistema patriarcal cruel, em nome dos jovens, crianças e de todos os
povos que no contexto geral da questão agrária, foram colocados à margem da
vida sendo os excluídos tanto no campo, como nas florestas, os indígenas e
quilombolas, façamos o uso da palavra para deixar registrado que:
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Protocolo - Mutirão em novo Sol (Priscila Gomes Pereira)
Universidade
de Brasília-UNB
Faculdade
de Planaltina-FUP
Licenciatura
em Educação do Campo-LEdoC
Turma II:
Andréia Pereira dos Santos
Educadores:
Rafael Villas Bôas
Rayssa
Aguiar Borges
Educanda:
Priscila Gomes Pereira
Protocolo
Mutirão em novo Sol
Na peça Mutirão em
Novo Sol a questão de classe é abordada de maneira bem clara. Mostra de forma
explícita o que os governos fazem e quem as leis que eles criam protegem. A
arbitrariedade da justiça a favor dos poderosos é evidente do inicio ao final
da obra.
Protocolo 1 de Rafael Villas Bôas sobre a peça Mutirão em Novo Sol
Protocolo 1 de Rafael Villas Bôas sobre a peça Mutirão em Novo Sol
Após debate sobre a peça ocorrido no dia 28 de outubro de
2009, com Rayssa e Janderson.
Comentário sobre as características épicas de Mutirão em Novo Sol, consideração
sobre duas canções da peça e sugestão de trabalho de cena com as canções:
Protocolo Mutirão em Novo Sol (Paola Pereira)
Protocolo Mutirão em Novo Sol – 27/10/09
Paola Pereira
Brigada Semeadores.
O texto,
captura a realidade camponesa com uma temporalidade passado/presente
(incrível). Ontem, pré-ditadura e hoje, criminalização, se convergem em mesmo
período histórico quando analisamos a conjuntura. Continuamos vivendo a
escravidão, a superexploração do trabalho e a concentração da terra.
Focos
temáticos:
domingo, 1 de abril de 2012
Mutirão em Novo Sol: Rompendo a Sucessão de Presentes Absolutos
Brigada Semeadores
Encontro dia 28/10/2009
Leitura e discussão da
peça Mutirão em Novo Sol
Protocolo
Mutirão em Novo Sol:
Rompendo a Sucessão
de Presentes Absolutos
Por Rayssa Aguiar Borges
Umas das características da forma dramática é a seqüência de presentes absolutos. Em cena, só
acontece o tempo presente, quando se torna passado, não mais está em cena. Também não há
passado e futuro fora da peça, ou seja, fora de um desses presentes absolutos.
Em suma, ao drama absoluto só cabem
histórias presentes, suas razões não se encontram no passado e suas ações (ou
soluções) não se projetam para o futuro.
terça-feira, 20 de março de 2012
Teatro Fórum a partir da peça "Mutirão em Novo Sol" (1962), de Nelson Xavier, Augusto Boal, Hamilton Trevisan, Modesto Carone, Benedito M . Araújo. (TERRAemCENA e Brigada Semeadores - junho de 2011)
Mutirão
em Novo Sol:
a primeira peça sobre a questão agrária do teatro político brasileiro?
Rafael Villas Bôas
Mutirão em Novo Sol, conhecida
também como Julgamento em Novo Sol, é a
primeira peça do teatro brasileiro em que a luta camponesa ascende à condição
de protagonismo. O meio rural deixa a condição de cenário, e seus personagens
abandonam a pitoresca condição de caipiras interioranos, como em peças do
século XIX, de autoria de Martins Pena e Arthur Azevedo, ou de personagens
secundários de dramas da elite.
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