INTEGRANTES

O Coletivo Terra em Cena é uma articulação de coletivos de teatro e audiovisual que atuam em comunidades da reforma agrária e quilombolas e em meio urbano. É composto por professores universitários da UnB e da UFPI, e da rede pública do DF, por estudantes das Licenciaturas em Educação do Campo da UnB e da UFPI/Campus de Bom Jesus e por militantes de movimentos sociais do campo e da cidade. O Terra em Cena se configura como programa de extensão da UnB, com projetos de extensão articulados na UnB e na UFPI, e como grupo de pesquisa cadastrado no diretório de grupos do Cnpq. Um dos projetos é a Escola de Teatro Político e Vídeo Popular do DF (ETPVP-DF) que integra a Rede de Escolas de Teatro e Vídeo Político e Popular Nuestra America.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Adaptação da Brigada Semeadores e do TERRAemCENA da peça "Mutirão em Novo Sol" (de Nelson Xavier, Augusto Boal, Hamilton Trevisan, Modesto Carone, Benedito M . Araújo)





Intervenção cênica a partir de MUTIRÃO EM NOVO SOL (peça de Nelson Xavier, Augusto Boal, Hamilton Trevisan, Modesto Carone, Benedito M . Araújo)  - Brigada Semeadores e TERRAemCENA

Distrito Federal – 2011/2012



Personagens:

Representante do Governo
Juiz
Porfírio
Roque
Baiano
Lavrador@s
Honório



Cenários:

Tribunal
Campo (Assembléia)




Foto de César Ramos (Contag)
  http://www.flickr.com/search/?q=C%C3%A9sar%20Ramos%20Contag







CANÇÃO DO ARRANCA CAPIM COLONIÃO 






Arranca, arranca, arranca...
Arranca o capim
Arranca o capim
Arranca o capim
Colonião




Foto de César Ramos (Contag)



Basta de sim
Chegou enfim
A hora do não
Chegou a hora
De gente ser gente
Da fome acabar
Que a terra não mente
Responde à semente
Se a gente plantar
Tornando bem forte a união

Chegou a hora
Da casa do pobre
Ser pouca mas pobre
De ter a palavra
O homem que lavra
Do amor sendo nosso
Ser nossa também a canção

Chegou a hora
Da gente ser livre
Sou eu quem labuto
É meu o produto
Sou eu quem opino
É meu o destino
É nosso bem nosso esse chão

            Arranca o capim
            Arranca o capim
            ...

Basta de sim
Chegou enfim
A hora do não
Chegou a hora
De gente ser gente
Da fome acabar
Que a terra não mente
Responde à semente
Se a gente plantar
Tornando bem forte a união







1) INÍCIO DO JULGAMENTO
(Tribunal)


JUIZ – Silêncio, silêncio. Ordem nesse tribunal.

REP. GOV – O Governo da Província, conhecedor das graves ocorrências verificadas nesta comarca, denuncia, neste juízo, a ameaça que tais perturbações representam para as instituições democráticas do nosso regime e faz saber que não se omitirá ao dever imperativo de reprimir a violência com a violência, sempre em nome da legalidade, e das tradições liberais da nação. Para garantir a inviolabilidade da lei e o imediato restabelecimento da ordem, o Governo outorga a este tribunal poderes especiais para julgar e punir de forma rigorosa e sumária os responsáveis pela perturbação do nosso bem-estar social.

JUIZ – Aos 16 dias do mês de março do ano da graça de 1959, nesta comarca de Santa Cruz do Novo Sol, o poder judiciário, cumprindo as atribuições que lhe são delegadas neste juízo, instaura, em caráter de emergência, o presente processo, visando apurar sumariamente as responsabilidades pelo saque no armazém e pelos acontecimentos ocorridos na fazenda Cova das Antas, de propriedade do Senhor Porfírio Matias, provocados, segundo denúncia do Governo da Província, pelo indivíduo de nome Roque Santelmo Filho. Tudo começa com o saque do Armazém.


Arquivo MST


Foto de Eduardo Machado





2) ASSEMBLÉIA – ARMAZÉM
(Retro)



Foto de Eduardo Machado

BAIANO – Companheiros e companheiras, não dá mais! Tamo com tanta fome que o bucho vai lá na costela, sendo que a  nossa comida tá la apodrecendo no armazém do Coronel. Não dá mais não!

LAVRADOR@ 1 – Você tá doido, Baiano! Dá outra vez que você foi ao armazém do Coronel pedi nossa comida você apanhou do jagunço, Baiano.


Arquivo MST


LAVRADOR@ 2 - Temo que brigá sim, tô com Baiano. E além da nossa comida estragando no armazém, o coronel já mandou solta os boi, que já tão comendo toda nossa horta. Dá tristeza de vê.

HONÓRIO – Calma, com calma se resolve tudo. Contra a força não há resistência, “seu” Baiano. Vamos esperar o Senhor Juiz, que é homem estudado, que é doutor, é quem entende das leis. Melhor a gente ir com calma. Se não, a gente pode até apanhar, podem até matar nós.

BAIANO – Calma não! Nós temos que ir lá pegar nossa comida. O coronel já falou que vai mandar chumbo na gente! Ele já tá fazendo isso, já tá pondo os jagunços em cima de nós. Eu sou prova disso, minha cara tá aqui marcada da coronhada que eu levei. Não dá mais não, nós tem que ir lá buscar nossa comida!

LAVRADOR@ 1 – Homem, tamo aqui tudo reunido, os compadre, as comadre... Eu não vou lá botá minha cara a tapa só por causa de uns corajozinhos que nem você, não. Vamo lá de novo só pra apanhá! (falando com o público, com a plenária) Que vocês acham, compadres/comadres? Que que a gente faz? Vocês acha que a gente vai lá ou não vai?

BAIANO – Nós temos que ir sim, que é melhor morrer lutando do que morrer de fome! Igual tem gente nossa morrendo a mais de vinte anos. Vamo continuar morrendo de fome, minha gente?!

LAVRADOR@ 1 – Vamo acredita na justiça. Vamo apelá pra nossa fé. Pra que ir lá correr risco. Eu não quero morrer, eu não quero ser chamado de vagabundo, sou um homem direito. Deixa de bestagem, Vamo apelá pra religião. Vamo apelá pra Justiça.

LAVRADOR@ 3 – Há vinte anos trabalho no cabo da enxada e não tenho vantagem pra contar. A vida inteira curvado em cima da terra vendo as espigas. A espiga não é minha. Eu fiz essa terra produzir, mas a terra não é minha. Do chão, peguei o barro e catei palha, fiz casa pequena de sapé. A casa ficou pro seu Coronel. De meu só tenho a fome e a dor nas costas.


Arquivo MST

Foto de César Ramos (Contag)



LAVRADOR@ 2 - Aqui não adianta ser bom, minha gente. Pra ser bom é preciso ter dinheiro. É preciso sustentar a polícia. Quem é que paga a polícia? Seu Coronel papa-terra. Então, a polícia é boa para ele. Se tiver que dar uns tiros, no seu Coronel não vai dar, porque ninguém quer perder o ordenado. Quem é que paga o Juiz? O Coronel. A justiça é boa pra ele. Pra nós, a única coisa que seu Coronel pagou foi a construção da cadeia. E por isso que não tem que ficá esperando conversa macia de juiz nenhum, não!

ROQUE - Olhe, minha gente, nós não vamos esperar muito mais, não. Vamos falar pela última vez. Desde que a gente nasce vai se acostumando a ser covarde. Meu pai me mandava: “na frente do seu Coronel, tira sempre o chapéu”. Eu tirava o chapéu mesmo quando não tinha nada na cabeça. Enquanto meu velho falava baixinho e murcho, eu ficava olhando o chão, o pé do homem, a espora: “sim, seu Coronel, vosmicê é que manda, vosmicê é quem sabe, vosmicê é Coronel”. [Agora não está no tempo de “vosmicê”]. Agora o Coronel olhou para mim eu olho para ele também. Patrão vai mandando a gente embora e nós vamos recuando? Tudo de crista baixa? Não. Vamos, gente! [Tá errado, não é assim que se faz. A gente sempre passou a vida recuando.] E o homem veio atrás de nós comprando terras. Ninguém sabe de quem comprou porque isso tudo era mato sem dono. Veio pondo no papel que a terra era dele, e agora está escrito. Mas quem escreveu foi ele. E nós viemos preparando o terreno e dando invernada para ele plantar colonião. Recuamos tanto que estamos na beira do rio. Tudo que foi plantado aqui, fomos nós que plantamos. Tudo que foi colhido aqui, fomos nós que colhemos. Até o capim pra dá pros bois fomos nós que plantamos e colhemos. Meu aviso é o seguinte: quem quiser continuar covarde vai ter que nadar para o outro lado do rio. Porque daqui ninguém vai sair. Vou falar com o Juiz. E se ele não tiver resposta, nós vamos ter. Vamos buscar o que é nosso no armazém!


 
Arquivo MST


Os ânimos ficam mais acalorados, Alguns/algumas campones@s defendem buscar a comida no armazém imediatamente, outr@s defendem esperar mais um pouco pela resposta do Juiz. As falas finais e a encenação indicam que @s campones@s seguem para o armazém.




CANÇÃO DA JUSTIÇA QUE TARDA MAS NÃO VEM





A justiça tarda, tarda mas não falha
Mas, se a fome espera, espera nunca falha
A justiça tarda, tarda porque é cega
Anda devagar, senão escorrega

A justiça tarda porque não tem pressa
Mas quem tiver pressa é quem se atrapalha
A justiça tarda para o João Ninguém
Se a lei é safada, tarda mas não vem






3) JULGAMENTO
(Tribunal)


JUIZ - Para encontrar decisão justa e serena, fundada no livre convencimento da justiça, este juiz dará ampla liberdade ao acusado para que advogue sua defesa. Adverte-o, porém, de que tudo que alegar poderá reverter em seu prejuízo. Para historiar os fatos que constituem o objeto desta demanda, tem a palavra o Senhor Porfírio Matias, proprietário das terras ameaçadas.

ATRIZ QUE INTERPRETA O CORONEL PORFÍRIO (distanciamento): Esse personagem que estou representando, hoje ele não se veste mais assim. Essa roupa, barrigão, bota, esporas... Hoje eles estão nos poderes, nos ministérios, no congresso. Estão representando as Transnacionais, o Agronegócio.


Foto de Eduardo Machado



CORONEL PORFÍRIO – Senhor Representante do Governo, Digníssimo Senhor Juiz, meus senhores. O mundo vai acabar. Em Novo Sol a lei foi esquecida, ninguém mais tem segurança, toda a virtude findou. A terra está esperando colonião para o meu gado pastar. Está esperando o corpo de quem desobedecer. No armazém só entra defunto. Essa é terra de gado, não é para dar meação. Não é para vocês fazerem filho, não é pra vagabundo no fim de safra me dar colheita minguada. É gado. Gado de quatro patas, que de duas só não me interessa – não se pode vender. Mil cabeças soltas numa terra limpa, coberta de colonião, me rendem mais que dez mil esqueletos como você, caboclo sujo. Querem terra? Atravessem o rio, do outro lado tem muita terra. Se não tiver, vão mais longe. Quanto mais longe melhor. Vocês não servem pra nada, só pra chorar de fome. Quem chora não pode enriquecer o Brasil. Eu não. Aqui no Brasil se come carne que eu produzo. As carnes que vão pro exterior, saem das minhas terras. Eu enriqueço a minha terra. Sou patriota, graças a deus. Frigorífico me pede carne eu dou carne. Esse gado sabe pra onde vai? Pra Europa. Na França se come carne que o Coronel Porfírio deu ao Brasil. Isso é dinheiro, isso é progresso. Gente como vocês não faz isso. Gente como vocês tem que ir morrer bem longe que é pra não atrapalhar o progresso.

Arquivo MST


JUIZ – Que entre a testemunha do senhor Roque Santelmo.

LAVRADORA – Eu e minha família também trabalhamo e moramo nas terras do Seu Coronel. Um dia o coronel mandou as família tudo embora de suas terras. Mas nós recusamo obedecer. Combinamo lá em casa de ficá e passar fome voluntária, esperando a colheita tardia. E nós esperamo. E nós passamo fome. Mas minha menina precisava crescer. No fundo do quintal nós tinha um mamoeiro.  Pra ela nós dava mamão fervido com água e sal. O diabo do coronel descobriu, mandou cortar o mamoeiro, pra mode a gente procurar comida longe da fazenda. Mas nós tinha combinado ficá, tinha combinado esperar a colheita tardia. Nós ficamo, nós passamo fome. E quando chegou o primeiro dia da colheita, minha filha morreu.

LAVRADOR@ 5 (do lugar de onde assiste ao julgamento, tomando a palavra antes que o juiz interrompa) – Eu também quero dar meu depoimento. Primeiro veio o Honório com aquela conversa de esperar a justiça. Ele disse “calma gente, vamos agir conforme a lei, que a justiça é boa pros ricos e pros pobres também”, dizia ele.  Nós fomos atrás do juiz. Ele mandou nós esperar e disse que só quem entendia de lei era ele mesmo... Nós esperamos. E mataram o Honório.

LAVRADOR@ 6 (do lugar de onde assiste ao julgamento) – É... teve também o Padre nos pedindo pra ter calma, quando nós não tinha nem o que comê. Nessa hora, reza não mata fome, não... O Padre reza pra gente, mas também reza pro Seu Coronel.

Arquivo MST

LAVRADOR@ 7 (do lugar de onde assiste ao julgamento) – Veio então um jornalista, cabra bom, que pensa como a gente. Ajudou nós a criar a Associação. A gente queria assiná a ata com sangue, já que a maioria  aqui não sabe lê nem escrevê. Mas o jornalista explicô que com sangue não vale. Então escrevemos o estatuto da Associação e cada um assinou como sabia, pro pavor dos coronéis, que não queriam deixá nós se organizar.

      LAVRADOR@ 8 (no tablado, do lugar de onde assiste ao julgamento) – Então chegou um candidato, dizendo estar do nosso lado, querendo voto em troca. Pedimo arma pra ele, ele desconversou. Pedimo pra assiná nossa ata, ele foi embora pela porta dos fundos!

      JUIZ – Ordem no tribunal! Aqui só pode falar quem for chamado a depor. (pequena pausa) Com a palavra, o réu, Roque Santelmo Filho.


Foto de Eduardo Machado



      ROQUE – Mas mesmo a gente mais organizando, a gente foi ficando cada vez mais cansado da brutalidade do Coronel. Então, fomos falar com cada família, se queriam obedecer o coronel e ir-se embora ou ficar na terra e aguentar o repuxo. E qual não foi meu desalento, senhor Juiz, quando vi que a disposição de todos era muito frouxa, e o medo tinha se alastrado, e estava quase do tamanho da fome que é o sentimento maior que o homem tem. Mas nós não desistimo de se organizá, e o medo de não ter o que comer no outro dia foi maior que o medo das balas do coronel, foi aí que tomamos a decisão de ficar e lutar.


Arquivo MST



JUIZ – Este tribunal considera as provas de culpabilidade do réu como decisivas e finais. Que todos se levantem para ouvir a sentença. O réu, Roque Santelmo Filho, é condenado a pena de prisão por tempo indeterminado, até que, em processo ordinário, seja apurada sua inteira responsabilidade. Entretanto, os poderes especiais deste tribunal oferecem ao réu o direito de reconquistar sua liberdade. Para isso, Roque Santelmo Filho, como líder dos revoltosos, terá de convencer os lavradores a suspenderem a arranca do capim e abandonarem imediatamente as terras da fazenda Cova das Antas. O réu prefere a prisão ou a liberdade?

ROQUE – A liberdade, mas não aceito barganha. Eu já fui condenado, mas não perdemos a luta. Os lavradores sabem que a terra é deles e de mais ninguém.

CORO - Não perdemos a luta. A terra é nossa e de mais ninguém.

ROQUE - Eu sei o que é a cadeia, sei quanta pancada vou levar, sei quanta fome vou passar, sei quanta sede vou sentir. Eu sei de tudo e os lavradores também sabem que estão juntos e que juntos ninguém pode com eles.

CORO – Estamos juntos, e juntos ninguém pode com a gente!

ROQUE - Vocês sabem que não podem destruí-los. Porque são eles os que trabalham e, se eles não existissem, vocês tinham que trabalhar, tinham que pegar no cabo do guatambu e o juiz tem mãos finas, o delegado e o coronel têm mãos por demais finas. Vocês sabem que sem nós vocês não existiam. A lei condenou e a lei é certa e justa, mas é certa e justa para quem a fez. Nós ainda não fizemos a nossa lei. E quando fizermos a nossa lei também será certa e também será justa. Mas as duas não são iguais. A de vocês é a lei de quem explora, (EM CORO) a nossa, é a lei de quem trabalha.
ROQUE - A de vocês me condena, a nossa me há de libertar. A nossa lei há de libertar todos os trabalhadores do mundo. Senhor Juiz, senhor representante, (EM CORO) nós não paramos nunca. (Os soldados prendem Roque enquanto os lavradores assistem ao julgamento. O arranca capim continua e sua canção também).

REP. GOV – Este tribunal adverte que a sentença agora proferida não põe fim à série de medidas que o Governo da província tomará para pôr termo à agitação. As forças militares se aproximam e serão mobilizadas caso a arranca do capim não for suspensa. Quanto às terras de propriedade de Porfírio Matias, os lavradores terão que abandoná-las. E para isso o governo tomará as medidas que julgar necessárias...


 CORO (tod@s recitam a letra de "Assim já ninguém chora mais", canção de Zé Pinto):



Fotos de César Ramos (Contag)



Sabemos que o capitalista
diz não ser preciso
ter Reforma Agrária
Seu projeto traz miséria
Milhões de sem terra
jogados na estrada
com medo de ir pra cidade
enfrentar favela
fome e desemprego
Saída nessa situação
é segurar as mãos
de outros companheiros.

Foto de César Ramos (Contag)


E assim já ninguém
chora mais
ninguém tira o pão
de ninguém
chão onde pisava o boi 
é feijão e arroz,
capim já não convém.

Compadre junte ao Movimento 
Convide a comadre
e a criançada
Porque a terra só pertence
a quem traz nas mãos
os calos da enxada
Se somos contra o latifúndio
da Mãe Natureza
Somos aliados
E viva a vitória no chão
Sem a concentração
dos latifundiários.

Seguimos ocupando terra
derrubando cercas
conquistando o chão
Que chore o latifundiário
pra sorrir os filhos
de quem colhe o pão
E a luta por Reforma Agrária
a gente até pára
se tiver, enfim
coragem a burguesia agrária
de ensinar seus filhos a comer capim.



 
Foto de César Ramos (Contag) 



 FIM


Arquivo MST


Brigada Semeadoras e TERRAemCENA
Brasília – 2011/2012
Encontro Unitário dos Trabalhador@s e Povos do Campo, das Águas e das Florestas (agosto de 2012).

Adaptação de Mutirão em Novo Sol, apresentada no II Congresso Nacional dos Trabalhador@s Rurais, em 1961.



Fotos de Césa Ramos (CONTAG) em:
  http://www.flickr.com/search/?q=C%C3%A9sar%20Ramos%20Contag


2 comentários:

Amanda Ayres disse...

O blog está maravilhoso!!! :-)
Parabéns pelo trabalho querid@s.

Amanda Ayres disse...
Este comentário foi removido pelo autor.