INTEGRANTES

O Coletivo Terra em Cena é uma articulação de coletivos de teatro e audiovisual que atuam em comunidades da reforma agrária e quilombolas e em meio urbano. É composto por professores universitários da UnB e da UFPI, e da rede pública do DF, por estudantes das Licenciaturas em Educação do Campo da UnB e da UFPI/Campus de Bom Jesus e por militantes de movimentos sociais do campo e da cidade. O Terra em Cena se configura como programa de extensão da UnB, com projetos de extensão articulados na UnB e na UFPI, e como grupo de pesquisa cadastrado no diretório de grupos do Cnpq. Um dos projetos é a Escola de Teatro Político e Vídeo Popular do DF (ETPVP-DF) que integra a Rede de Escolas de Teatro e Vídeo Político e Popular Nuestra America.

domingo, 8 de novembro de 2020

RELATOS DE EXPERIÊNCIA: Oficina de Educação Patrimonial em Brazlândia-DF: Memória, identidade e afeto em movimento

 






Regina Coelly Fernandes Saraiva, Juliana Rochet Wirth Chaibub Paulino, Simone Menezes Rosa

Resumo: Este relato de experiência tem como objetivo registrar a oficina Educação Patrimonial realizada na Escola Parque da Natureza de Brazlândia (EPNBraz), como parte das atividades do Programa de Extensão “Diálogos Universidade-Escola” da Faculdade UnB Planaltina (FUP/UnB). O objetivo do Programa de Extensão é refletir, debater e experenciar a relação entre universidade-escola, numa perspectiva metodológica participativa e dialógica, a partir da parceria entre a Universidade de Brasília e a Escola Parque da Natureza de Brazlândia. A ação busca horizontalizar as interfaces entre os espaços oficiais de formação e as práticas aprendidas e desenvolvidas no viver cotidiano da docência mediante a aproximação entre teoria-prática e o diálogo de saberes. A oficina, que integrou o segundo Ciclo de Formação Continuada de Professores(as), realizado entre docentes de ambas as instituições, foi uma experiência profunda e enriquecedora ocorrida numa tarde chuvosa no mês de novembro de 2019, na sede da Escola. Ao longo deste relato, esperamos traduzir essa magia que percebemos naquele momento compartilhado com quinze professores e professoras, apresentando algumas estratégias de ensino-aprendizagem utilizadas durante o encontro com foco na educação patrimonial.

Acesse o link e boa leitura: Relato de Experiência

ARTIGO: A Práxis na Escola Parque da Natureza de Brazlândia: Utopias, trajetórias e impermanências


Simone Menezes da Rosa, Rafael Litvin Villas Bôas

Resumo: O presente artigo é resultado da pesquisa de mestrado realizada entre 2016 e 2018, cujo título é “Escola Parque da Natureza de Brazlândia: Utopias educacionais” (ROSA, 2018). Este recorte discorre sobre as experiências na Escola Parque da Natureza de Brazlândia (EPNBraz), com enfoque na Educação Ambiental e Patrimonial, campos epistemológicos principais da escola, assim como Arte (em suas diversas linguagens) e Educação Física A EPNBraz foi inaugurada em 2014, Em 2019 atende, aproximadamente, 960 estudantes da Educação Infantil ao 5° ano do Ensino Fundamental, vinculados à Educação Integral, de oito unidades escolares de Brazlândia. O objetivo é, diante do contexto apresentado, realizar uma análise teórica da relação entre os campos da Educação Ambiental e Patrimonial, e propor formas de articulação entre ambos. A partir disso, levantar questões pungentes à práxis pedagógica da escola, como a relação com a corporeidade e a estrutura de processo e produto pedagógico.



E-book "Encenar a leitura: relações cênico midiáticas"

Há dois artigos de integrantes do Terra em Cena no livro:

"Formas de uso da leitura dramática na experiência do Terra em Cena", em que analisamos as experiências do coletivo com a leitura dramática em ensaios, laboratórios, intervenções e encenações das peças Juiz de Paz na Roça de Martins Pena, Mutirão em Novo Sol, de Nelson Xavier, Augusto Boal, entre outros autores, o trabalho com peças do coletivo Blusa Azul (URSS), e com as peças encenadas pelo elenco da Escola de Teatro Político e Vídeo Popular (ETPVP-DF) O líder, de Lauro César Muniz, escrita para a Feira Paulista de Opinião e Scottsboro, do coletivo alemão Proletbuhne, essa também encenada pelo coletivo quilombola Kalunga VSLT, de Cavalcante (GO).

"Chá de cartas: a leitura cênica de epístolas autobiográficas" de Rayssa Aguiar Borges, trabalho fruto da tese de doutorado ""Chá de cartas: memórias de estudantes da EJA em cena" (UnB, 2019), da professora e pesquisadora.

No conjunto de artigos que integram o livro há diversas experiências de trabalho com a leitura dramática como método, técnica e forma de encenação, que vale a pena a leitura, sobretudo, por ampliar o universo de possibilidades para o trabalho com o texto teatral e literário em sala de aula, nas escolas, e no trabalho com coletivos em comunidades do campo e da cidade.

O livro "Encenar a leitura: relações cênico midiáticas" é organizado pelos professores André Luis Gomes e Maria da Glória Magalhães Reis, do Poslit da UnB.