INTEGRANTES

O Coletivo Terra em Cena é uma articulação de coletivos de teatro e audiovisual que atuam em comunidades da reforma agrária e quilombolas e em meio urbano. É composto por professores universitários da UnB e da UFPI, e da rede pública do DF, por estudantes das Licenciaturas em Educação do Campo da UnB e da UFPI/Campus de Bom Jesus e por militantes de movimentos sociais do campo e da cidade. O Terra em Cena se configura como programa de extensão da UnB, com projetos de extensão articulados na UnB e na UFPI, e como grupo de pesquisa cadastrado no diretório de grupos do Cnpq. Um dos projetos é a Escola de Teatro Político e Vídeo Popular do DF (ETPVP-DF) que integra a Rede de Escolas de Teatro e Vídeo Político e Popular Nuestra America.

terça-feira, 2 de abril de 2024

Protocolo sobre a oficina “Práticas de presença e dramaturgias de corpo” com a professora Alice Stefânia do PPGCÊN.


Começamos a aula com a professora Alice Stefânia colocando música, alongamos escolhendo os próprios movimentos e posições. Fizemos o exercício de imaginar uma caneta em alguma parte do corpo e escrever nosso nome completo, explorando o tamanho da letra e velocidade de escrita. Imaginamos a caneta entre nossas pernas, nos cotovelos, pés, mão e nariz. 
A partir destes movimentos e o ritmo da música fomos criando movimentos e variações. Após termos em mente algumas sequências de movimentos, ficamos em dupla um de frente para o outro e fazendo o mesmo movimento em conjunto, como se fossemos um reflexo no espelho, tudo isso sem comunicação, apenas analisando e reproduzindo os movimentos. A atividade evoluiu juntando duas duplas executando o mesmo movimento, com dois grupos grandes, a professora instigou algumas interações como um confronto, prestando atenção na forma do grupo, sons, movimentos e expressões faciais.

 Para o outro jogo a professora colocou duas cadeiras, uma de frente para a outra e explicou como a posição entre os corpos pode influenciar um sentimento, sentado pode passar melancolia, em pé distante pode transmitir o sentimento de ira. Fizemos uma cena com dois atores sentados e duas falas: um fala “me diga a verdade” e o outro responde “eu já te disse”. A cena evolui com gestos, formas de falar, e os atores podem trocar as falas em algum momento da cena. Observando a expressão facial, tom de voz, forma de falar, gestos e posição no espaço vamos construindo uma narrativa com início, meio e fim.

 O último jogo que fizemos é como um telefone sem fio de expressões, com quatro estudantes sentados, um do lado do outro, é escolhido uma emoção. Um que está na ponta começa com uma expressão facial bem sutil de emoção e lentamente olha para o parceiro do lado, esse reproduz a expressão e adiciona um pouco mais do sentimento, assim o grupo evolui com o sentimento e são incluídos movimentos, sons, e ações fora da cadeira. O jogo pode evoluir com a emoção a seu extremo e nesse momento trocar o sentimento também no ápice, e o grupo vai diminuindo a emoção um grau até acabar.

Finalizamos a aula com uma roda de conversa sobre a aula e refletimos sobre nossas experiências com os jogos e sobre nossa relação com as artes cênicas. 



Protocolo sobre a oficina ministrada em aula da disciplina Oficina Básica de Artes Cênicas no dia 27/03/2024.

Autor: Vinícius Campos da Silva







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