INTEGRANTES
O Coletivo Terra em Cena é uma articulação de coletivos de teatro e audiovisual que atuam em comunidades da reforma agrária e quilombolas e em meio urbano. É composto por professores universitários da UnB e da UFPI, e da rede pública do DF, por estudantes das Licenciaturas em Educação do Campo da UnB e da UFPI/Campus de Bom Jesus e por militantes de movimentos sociais do campo e da cidade. O Terra em Cena se configura como programa de extensão da UnB, com projetos de extensão articulados na UnB e na UFPI, e como grupo de pesquisa cadastrado no diretório de grupos do Cnpq. Um dos projetos é a Escola de Teatro Político e Vídeo Popular do DF (ETPVP-DF) que integra a Rede de Escolas de Teatro e Vídeo Político e Popular Nuestra America.
terça-feira, 30 de julho de 2019
ETPVP-DF PRESENTE NA ESCOLA DE ARTE, CULTURA E COMUNICAÇÃO DO MST
Entre os
dias 7 e 21 de julho, ocorreu no Centro de Formação do MST Santa Dica dos
Sertões, em Corumbá de Goiás, a Escola de Arte, Cultura e Comunicação da Região
Centro-Oeste. A Escola teve a participação de 25 militantes do Goiás, Rondônia,
Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Distrito Federal.
A
atividade buscou potencializar o uso das linguagens nos processos de formação
política, aprofundar a formação técnica de linguagens específicas relacionadas
às artes e comunicação, apresentar a organicidade do Coletivo de Cultura e do
Setor de Comunicação do MST, refletir sobre o avanço do capitalismo na região
Centro-Oeste e exercitar práticas, valores, e princípios humanistas e
revolucionários.
E a
Escola de Teatro Político e Vídeo Popular do Distrito Federal teve importante
participação. Diversos momentos do curso contaram com contribuição e assessoria
da militância que se articula com a ETPVP.
No
primeiro dia da Escola, a Cia Burlesca apresentou a peça “Bendita Dica”, como
forma de introduzir o tema de estudo sobre o avanço do capitalismo na região
Centro-Oeste. Além desta, a companhia, que tem membros no elenco e coordenação
da ETPVP, apresentou o espetáculo “O Longe”.
Jullya
Graciela, membro do Coletivo Semente, contribuiu com o tempo educativo voltado
ao teatro. Neste espaço, por meio da história da vida, ela trouxe elementos da
linguagem teatral, além de socializar a experiência de seu coletivo. Daniel
Landim, do mesmo coletivo, contribuiu na oficina de música, com técnicas de
percussão. Ainda nesta oficina, Pedro Henrick, ator do elenco da ETPVP e membro
da Cia Burlesca, contribuiu com técnicas de voz e coro.
Felipe
Canova, membro da coordenação e educador da ETPVP, do Terra em Cena e militante
Sem Terra, deu aula para a turma nos temas “Hegemonia, Indústria Cultural e
Fascismo” e “Agitação e Propaganda”. Marla Galdino, educanda da primeira turma
da Escola, contribuiu na oficina de audiovisual, com formações sobre o
histórico do audiovisual, roteiro e fotografia.
Além
disso, Juliana Bonassa, que contribui na coordenação da Escola Popular de
Teatro e Vídeo de SP e do Coletivo de Cultura do MST, participou da coordenação
da Escola de Arte, Cultura e Comunicação da Centro-Oeste.
Sendo assim, a contribuição de toda esta militância demonstra
a ampliação e consolidação das articulações da ETPVP. Para além da perspectiva
da formação, a Escola potencializa também seu caráter articulador.
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