INTEGRANTES
O Coletivo Terra em Cena é uma articulação de coletivos de teatro e audiovisual que atuam em comunidades da reforma agrária e quilombolas e em meio urbano. É composto por professores universitários da UnB e da UFPI, e da rede pública do DF, por estudantes das Licenciaturas em Educação do Campo da UnB e da UFPI/Campus de Bom Jesus e por militantes de movimentos sociais do campo e da cidade. O Terra em Cena se configura como programa de extensão da UnB, com projetos de extensão articulados na UnB e na UFPI, e como grupo de pesquisa cadastrado no diretório de grupos do Cnpq. Um dos projetos é a Escola de Teatro Político e Vídeo Popular do DF (ETPVP-DF) que integra a Rede de Escolas de Teatro e Vídeo Político e Popular Nuestra America.
sábado, 29 de junho de 2019
Atuação para cinema em espaço público foi tema de formação que Ceicine promoveu no Espaço Semente para elencos da ETPVP-DF, Coletivo Semente e GET CEF 316 de Santa Maria.
Em continuidade ao processo de intercâmbio da rede de coletivos articulada à Escola de Teatro Político e Vídeo Popular do DF, na noite de 29 de junho se reuniram no Espaço Semente o elenco do Coletivo Semente, dirigido por Valdeci Moreira e Ricardo César, o professor e diretor do grupo Grupo Estudantil de Teatro do Centro de Ensino Fundamental de Santa Maria (GET CEF 316) e integrantes do Terra em Cena e da coordenação da ETPVP-DF, com os cineastas Adirley Queirós, diretor do Coletivo de Cinema da Ceilândia, e Joana Pimenta, cineasta portuguesa e professora do Departamento de Artes da Universidade de Harvard, tendo trabalhado nos últimos quatro anos na Ceilândia produzindo filmes com o Ceicine.
O tema da conversa foi atuação para cinema em espaço público. Foi oportunidade para os integrantes dos coletivos compartilharem suas experiências de interpretação e identificarem as diferenças do processo de interpretação e representação nas linguagens cinematográfica e teatral.
O Coletivo Ceicine tem se consolidado por estabelecer em sua filmografia uma espécie de etnografia da ficção buscando estabelecer uma interface produtiva entre o documentário e a ficção. São histórias em que a fábula amplia o potencial de desvelamento das contradições do mundo real.
A curto prazo o processo de intercâmbio e trabalho coletivo resultará na participação dos coletivos teatrais presentes e algumas das últimas cenas filmadas para o longa “Mato Seco em Chamas”. Mas, em médio e longo prazo outras perspectivas se descortinam tendo em vista projetos semelhantes dos coletivos, por exemplo, como a intenção do Semente construir uma peça a partir do romance Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa, e o Ceicine pretender filmar sua versão a partir do romance dentro em breve.
Por Rafael Villas Bôas
Brasília, 29 de junho de 2019.
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