A Escola de Teatro Político e Vídeo Popular do DF (ETPVP-DF) manifesta todo apoio aos trabalhadores da Cultura do DF que lutam pela manutenção do pagamento aos projetos aprovados pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC-DF), a serem executados no ano de 2019, bem com pela continuidade dos editais do FAC.
INTEGRANTES
O Coletivo Terra em Cena é uma articulação de coletivos de teatro e audiovisual que atuam em comunidades da reforma agrária e quilombolas e em meio urbano. É composto por professores universitários da UnB e da UFPI, e da rede pública do DF, por estudantes das Licenciaturas em Educação do Campo da UnB e da UFPI/Campus de Bom Jesus e por militantes de movimentos sociais do campo e da cidade. O Terra em Cena se configura como programa de extensão da UnB, com projetos de extensão articulados na UnB e na UFPI, e como grupo de pesquisa cadastrado no diretório de grupos do Cnpq. Um dos projetos é a Escola de Teatro Político e Vídeo Popular do DF (ETPVP-DF) que integra a Rede de Escolas de Teatro e Vídeo Político e Popular Nuestra America.
segunda-feira, 20 de maio de 2019
NOTA DA ESCOLA DE TEATRO POLÍTICO E VÍDEO POPULAR DO DF EM APOIO AOS TRABALHADORES DA CULTURA E PELO FAC
A Escola de Teatro Político e Vídeo Popular do DF (ETPVP-DF) manifesta todo apoio aos trabalhadores da Cultura do DF que lutam pela manutenção do pagamento aos projetos aprovados pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC-DF), a serem executados no ano de 2019, bem com pela continuidade dos editais do FAC.
Compreendemos que o corte de 25 milhões do edital sob a alegação de destinação para obras de reforma do Teatro Nacional impõe dura quebra da cadeia produtiva da economia da cultura do Distrito Federal, impedindo que inúmeros projetos de qualidade, de coletivos que circulam por todas as regiões administrativas do Distrito Federal, selecionados por meio de edital público, sejam desenvolvidos no ano de 2019.
A ETPVP-DF – escola que integra a Rede de Escolas de Teatro e Vídeo Político Popular Nuestra América que tem escolas em Buenos Aires, Rio de Janeiro, Florianópolis e São Paulo, além do Distrito Federal – se empenha na construção de redes de produção e circulação da produção teatral e audiovisual popular por meio de casas de cultura, escolas públicas, sedes dos coletivos de teatro e vídeo, espaços sindicais e de movimentos sociais, e campi de universidades e institutos federais, buscando democratizar o acesso aos bens culturais, no âmbito da fruição e também da produção de bens simbólicos. Por termos essa meta como objetivo estratégico da escola, sabemos o quanto é necessário de empenho e recurso financeiro para que práticas de democratização da cultura se consolidem como política pública, na medida em que a Cultura é um direito humano universal e o acesso a ela deve ser garantido pelo Estado.
Infelizmente, em nível federal e também no âmbito do GDF, a Cultura tem sido considerada gasto excedente e não investimento no futuro de nossa sociedade. Apesar de consideramos obviamente importante a reabertura do Teatro Nacional, para todas as linguagens e públicos, consideramos errado fazer isso às custas do recurso que garante as atividades culturais de diversos segmentos artísticos. Em nome de um aparelho cultural no centro do plano piloto, se pretende prejudicar mais de 250 projetos, geradores de 12 mil empregos diretos e mais de 30 mil indiretos em todo o DF.
Alerta! Desperta! Ainda cabe sonhar!
O FAC é de tod@s!
Brasília, 19 de maio de 2019.
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